Final Fantasy X
Mesmo depois de todos esses anos, Final Fantasy X ainda é melhor do que a maioria dos RPGs atuais. Podemos afirmar sem medo que a combinação dos gráficos sensacionais, com uma história excelente e o combate baseado em turnos perfeito coloca FFXentre os melhores jogos da história dos videogames. Um dos títulos mais vendidos de PS2, FFX aumentou o nível para os games que vieram depois dele.
Psi-Ops: The Mindgate Conspiracy
Midway teve um ótimo2004, lançando três sucessos arrebatadores: The Suffering, NBA Ballers e o surpreendente Psi-Ops. A jogabilidade focava em poderes psíquicos, paticularmente telecinésia. Sugando o máximo da física rag-doll do aplicativo Havok, suspender e arremessar corpos e objetos era tão divertido que as armas de fogo quase não eram utilizadas, mesmo se tratando de um jogo de tiro em terceira pessoa. O jogo é uma verdadeira pérola e muito original em seu tempo. Psi-Ops inspirou uma legião de games de tiro baseados em física realista.
Dragon Quest VIII: Journey of the Cursed King
Teve muita gente que comprou Dragon Quest VIII por causa da demo inclusa de Final Fantasy XII. Mas depois de jogarem a demo curtinha, resolveram arriscar en Dragon Quest e descobriram um RPG sensacional que sugou mais de 80 horas de suas vidas. Dragon Quest VIII foi o primeiro episódio da franquia totalmente em 3D e contava com belos gráficos em cel-shade. Os personagens, como sempre, foram desenhados por Akira Toriyama (famoso no Brasil por Dragon Ball) e o mundo rivalizava em tamanho com o de Grand Theft Auto: San Andreas. Muitas side quests, batalhas em arenas e uma história épica ocupavam os jogadores por horas a fio.
The Thing
Não desdenhe desse survival-horror assustador antes de dar uma jogadinha. The Thing é um dos melhores jogos de terror do PS2. O game começa logo após os eventos do clássico filme de John Carpenter, com o jogador liderando um esquadrão para investigar a base abandonada na Antártida. Claro que o alienígena transmorfo e assassino vai dar as caras junto de sua horda de infelizes que te assombram o jogo inteiro. Os grágicos dão um clima assustador e o combate ajuda a aumentar a tensão, já que você deve queimar as criaturas para realmente se livrar delas. Mas o aspecto mais original do jogo é que você não podia confiar em ninguém do seu esquadrão, já que qualquer um poderia estar infectado e se tornar um traidor. Obrigatório para os fãs de survival-horrors.
Fight Night Round 3
O terceiro jogo da franquia Fight Night, da Electronic Arts, introduziu um jeito novo de experimentar a emoção de uma luta de boxe. O jogador passou a controlar o lutador e toda movimentação da luta com os dois direcionais analógicos. Enquando o direcional esquerdo movimenta o lutador, o direito desfere poderosos socos no adversário, dependendo da habilidade do jogador. Além de introduzir controles inovadores, os gráficos ajudaram e muito na imersão, fazendo o jogador acreditar que realmente era parte do que estava acontecendo na tela. Um jogo de luta profundo e altamente sofisticado, à frente do seu tempo.
SSX 3
SSX nos apresentou o emocionante mundo do extreme arcade snowboarding, SSX Tricky elevou o esquema com novos truques e percursos insanos, mas SSX 3 foi o primeiro jogo da franquia que realmente fez o jogador ficar totalmente imerso na experiência de jogo. Uma montanha gigantesca se dividia em várias seções cheias de adrenalina e detalhes de babar. Sem dúvida alguma o melhor jogo da série até hoje. Descer a montanha com o barulho do vento à toda velocidade ainda é uma das melhores experiências em videogames.
Escape from Monkey Island
Os jogadores que cresceram adorando as aventuras point-and-click da Lucas Arts não foram esqecidos na geração PS2. O quarto jogo da franquia Monkey Island, Escape From Monkey Island, foi o primeiro a levar o herói atrapalhado Guybrush Threepwood para o 3D. PAra variar, os puzzles continuavam originais e divertidos como sempre, assim como a história continuava fantástica. Escape from Monkey Island foi um triunfo para os jogos de aventura do PS2 e uma viagem nostálgica aos jogos point-and-click.
Marvel vs. Capcom 2
O calcanhar de Aquiles do PS1 sem dúvida eram os jogos 2D. Qualquer fã de jogos com os bons e velhos sprites sofria um pouco se o console precisasse de muita memória para rodar os gráficos, particularmente com Marvel Vs Capcom. Loadings demorados, habilidade de trocar de personagens durante a luta removida e por aí vai. Por sorte, Marvel Vs Capcom 2 do PS2 é um port perfeito. Tudo o que a versão arcade tem, o jogo de luta do PS2 também tem. Até hoje Marvel Vs Capcom 2 é um atestado de como fazer uma conversão excelente de um jogo e um ótimo jogo de luta.
Black
Jogar Black era como interagir com um filme de ação incessante, com generosas doses de adrenalina. Os ambientes eram destrutívies, as armas se comportavam de maneira realista e o ritmo do jogo era alucinante. Ao jogar Black o jogador se sente automaticamente um cara durão, talhado nos campos de batalha. A física também é outro ponto fortíssimo do game, colocando a competição no chinelo. Pedaços de parede voavam pela tela e explosões incríveis aconteciam a todo momento. O jogo de tiro com um dos melhores gráficos do PS2 e até hoje um dos melhores jogos de ação de todos os tempos. Se nunca jogou Black, jogue e veja de onde vários shooters atuais tiraram sua inspiração.
Lego Star Wars: The Video Game / Lego Star Wars II: The Original Trilogy
Quando o primeiro jogo da franquia LEgo foi anunciado, todos torceram o nariz. Outros ficaram enfurecidos, pois tratava-se de Lego Star Wars, e mexer com Star Wars é mexer com a morte para os fãs. Como seria possível um jogo de Lego sobre o universo de Guerra nas Estrelas ser bom? Impossível! Mas depois que o jogo saiu, lentamente ele foi derrubando o preconceito de muitos com o casamento de uma das sagas mais famosas da história com os bonecos e cenários cheios de personalidade feitos de Lego. O mais incrível é que os jogos conseguiram contar toda a saga de George Lucas sem uma linha de diálogo! Apenas cenas e expressões hilárias dos personagens foram o suficiente para contar a mesma história com um frescor inegável. E o jogo era realmente bom, com vários itens coletáveis, plataformas e destruição intensa dos cenários. Jogar em dupla aumenta ainda mais a diversão. Depois desse, muitos outros Legos vieram, mas nenhum bate a originalidade de Lego Star Wars.
Onimusha: Warlords
Onimusha para muitos era um Resident Evil passado no Japão feudal. Mas quando o jogo começava a rolar a imersão dos cenários e da história distanciaram e muito Onimusha de qualquer outro game. Na história, o samurai Samanosuke devia proteger uma jovem princesa das forças do mal. Soa clichê, mas a ambientação e inimigos bestiais vindos direto do inferno garantiram originalidade suficiente para transformar Onimusha em sucesso absoluto, rendendo continuações. A jogabilidade, com sua espada se banhando em sangue constantemente, foi fator decisivo para colocar Onimusha entre os melhores jogos de PS2.
Silent Hill 2
Pyramid Head. Apenas essas duas palavras já serima suficientes para colocar Silent Hill 2 nessa lista. Mas o resto do jogo também é tão sensacional quanto esse inimigo nascido de uma mente distorcida. Agora é a vez do viúvo James Sunderland adentrar o terror de Silent Hill depois de receber uma estranha carta de sua falecida esposa. Enquanto foge de monstros aterrorizantes, James tenta desvendar os mistérios que cercam seu passado. Silent Hill 2 não é apenas um dos melhores jogos de PS2, é o melhor jogo da sérire Silent Hill, que não consegue mais acertar o tom na nova geração como acertou com o segundo episódio da franquia. Um jogo de terror realmente assustador e pertubador.
Devil May Cry
Antes de Devil May Cry, os jogos de ação estavam lotado de jogos de tiro lentos e sem inspiração. A Capcom mudou o panorama com um jogo de ação totalmente sem noção, com um herói (ou anti-herói) filho de um demônio que aliava poderes do inferno com armas e espadas. Com combos animalescos e ação intensa Devil May Cry sacudiu o PS2 e inaugurou uma franquia de absoluto sucesso. A primeira vez que você arremessa uma inimigo para o ar com um golpe de espada e saca suas pistolas para enchê-lo de tiros antes de cair é impagável e um dos maiores momentos da história dos games.
Bully
Jimmy Hopkins era um protagonista incomum para um jogo da Rockstar. Mais habituada a retratar criminosos barra-pesada na série GTA, o garoto de Bully era uma mudança radical. Mas como sempre, a Rockstar conseguiu surpreender a todos com um jogo muito original usando as mesmas ferramentas do clássico Grand Theft Auto: San Andreas. A engine era a mesma, o que possibilitou criar uma escola bem realista, partes da pequena cidade que a cercava e missões geniais. O capeta Jimmy Hopkins tinha que assistir às aulas para aprender novos truques que seriam usados em travessuras muito divertidas. A história, muito bem contada e conduzida, era a cereja do bolo de Bully. Não deixe de jogar.
Burnout 3: Takedown
Burnout é uma das franquias nascidas no PS2 que fazem sucesso até hoje na nova geração. Mas o ponto alto dessa série inovadora com corridas cheias de adrenalina foiBurnout 3: Takedown. Para começo de conversa, ver o jogo em movimento no PS2 era de cair o queixo. Não dava pra acreditar que o PS2 processava aquele caos todo, em altíssima velocidade e cheio de detalhes, com gráficos excelentes e ação insana. O modo Championship era mais profundo e uma pequena adição na jogabilidade fez toda a diferença, o "Aftertouch", que permitia controlar o carro depois de se espatifar para tentar tirar alguém da corrida com você. Ou seja, até depois de bater a diversão continuava. Um jogo de corrida para ser aplaudido de pé.
Devil May Cry 3: Dante's Awakening
Devil May Cry 3 não foi para jogadores casuais. O primeiro DMC foi excelente, inovador, harcore. O segundo, uma decepção completa. Mas o terceiro, ah, o terceiro. Sem dúvidas o melhor da série, mas realmente voltado para os jogadores dedicados, que não se importam em morrer dezenas de vezes e adoram um desafio cascudo. Armas, espadas e poderes demoníacos fazem de Dante um protagonista à altura da ação intensa do jogo. Um dos melhores jogos de ação de todos os tempos, do PS2 e um dos mais difíceis também. Mas altamente recompensador. Depois que você começa, não consegue parar de fatiar demônios. Nem depois de morrer pela centésima vez.
Tekken 5
Tekken estreou no PS1 e foi um sucesso. Mas por algum motivo, o jogo de luta da Namco tinha dificuldades de emplacar no PS2. Tekken Tag Tournament parecia mais um Tekken 3.5 e Tekken 4 foi uma aberração. Felizmente a redenção chegou com Tekken 5, que trouxe a série de volta para suas raízes e aperfeiçoou a jogabilidade ao ponto da quase perfeição. Com gráficos excelentes que acompanham o ritmo da jogabilidade, Tekken 5 impressionou até rodando no PS3 quando este foi lançado. Simplesmente um dos melhores jogos de luta 3D de todos os tempos.
Jak and Daxter: The Precursor Legacy
Ok, você pode dizer que Jak II é melhor (com certeza é mais divertido), mas as bases para o sucesso da série Jak and Daxter estão no primeiro e excelente jogo da franquia.Jak and Daxter: The Precursor Legacy. A Naughty Dog já havia atacado com Crash Bandicoot mas surpreendeu a todos com o mundo aberto em 3D de Jak and Daxter. Os gráficos eram excepcionais e a jogabilidade perfeita. Juntamente com Ratchet & Clank, Jak and Daxter é uma das melhores séries originadas no PS2.
Ratchet & Clank: Up Your Arsenal
Escolher entre três excelentes jogos da série Ratchet and Clank é uma tarefa ingrata. Os três games que saíram para PS2 merecem estar na lista, mas vamos ficar com o terceiro jogo, Ratchet and Clank: Up Your Arsenal. O jogo tem um equilíbrio perfeito entre ação, plataformas e humor. O humor aliás já começa no título, uma pegadinha com a expressão "up your a*%", que em português é algo como "vá tomar no c%". Os gráficos do jogo também eram belíssimos, mostrando que o PS2 ainda tinha muita lenha pra queimar. Um dos mais divertidos jogos de qualquer época ou console.
Fatal Frame
Terror na veia! Essa é a melhor definição para o clássico Fatal Frame. Jogar de madrugada, sozinho e com todas as luzes apagadas era para jogadores corajosos. Assombrações realmente assustadoras, um sistema de jogo que aumentava a tensãoa a cada passo e ambientação macabra fizeram de Fatal Frame o melhor jogo de terror do PS2 e um dos melhores até hoje. As sequências são igualmente boas, mas a originalidade do primeiro susto ainda é a melhor. Pegue sua Cmaera Obscura e vá capturar alguns fantasmas.
Kingdom Hearts II
A mestre dos RPGs Square Enix se juntando com a fábrica de desenhos e fantasia Disney? Que tipo de união bizarra seria essa? Mas foi dessa parceria que nasceu um dos RPGs de ação mais originais e divertidos da história dos games. Kingdom Hearts foi um sucesso estrondoso e a sequência se tornou inevitável. Por sorte, Kingdom Hearts II melhora em tudo a já excelente primeira experiência, integrando ainda mais os personagens da Square Enix e da Disney, melhorando o sistema de batalha e se livrando de níveis sem insparação (como os da Pequena Sereia). Kingdom Hearts é uma série conhecida por ter algo que agrade a todos os jogadores, e Kingdom Hearts II tem a mágica necessária para que até os mais sisudo dos gamers abra aquele sorrisão.
Final Fantasy XII
Final Fantasy XII foi revolucionário por vários motivos: foi o nascimento da Ivalice Alliance, uma tentativa da Square Enix de dar continuidade ao universo sempre desconexo de Final fantasy. Significou o fim de batalhas aleatórias, com o jogador podendo ver os inimigos antes de escolher lutar ou não. Por fim, uma história épica com mais de 100 horas de jogo. Foi o último Final Fantasy para PS2 e com ele a série se despediu em grande estilo.
Guitar Hero II
Guitar Hero II não mudou em nada a jogabilidade com relação ao primeiro jogo. Apenas adicionou o que os fãs mais queriam, que eram músicas! Com mais de 40 novas faixas, muitas delas gravações originais e a jogabilidade um tantinho refinada, Guitar Hero 2 é o jogo mais acessível da série. Além disso nos faz lembrar de um tempo onde você não precisava se preocupar com uma sala ou quarto gigantes para caber uma banda inteira, isso sem contar se tal instrumento era compatível com tal jogo. A lista de músicas era um pouco melhor que a de Guitar Hero, mas na dúvida jogue os dois.
Pro Evolution Soccer
Não colocamos qual versão de PES é a melhor pois todo ano o PS2 ainda recebe a sua, afinal a Konami não é idiota de perder sua enorme base de jogadores. Foi no PS2 queWinning Eleven se firmou como o melhor jogo de futebol de todos os tempos, trocando de nome no ocidente e passando a se chamar Pro Evolution Soccer. Muitos compram o console até hoje só por causa desse jogo (e de GTA também). A cada nova versão, fãs fazem patches com times brasileiros, narração em português e outros mimos que mantêm PES no topo da preferência dos boleiros virtuais.
Ico
Um protagonista silencioso e uma princesa assustada que falava uma língua desconhecida precisam escapar de um castelo intransponível, sendo perseguidos por sombras fantasmagóricas. Paisagens desoladas, clima bucólico, ritmo lento e jogabilidade repleta de puzzles inteligentes fizeram de Ico um clássico instantâneo. Uma história contada apenas com clima e empatia dos dois cativantes personagens. Uma fábula que deveria ser jogada por todos que gostam de games e mais, por todos que gostam de arte.
Prince of Persia: The Sands of Time
Ressucitar a reverenciada série Price of Persia para o PS2 parecia um negócio arriscado para a Ubisoft. Mas ao invés de apenas pegar o clássico de outrora e dar um tapa para faturar uma grana rápida, a Ubisoft pegou o conceito e criou uma fantástica e original aventura em 3D. Com uma jogabilidade incrível, onde o príncipe faz acrobacias para escalar e transpor obstáculos, combates divertidos e uma habilidade inovadora de voltar no tempo, dá para jogar Prince of Persia: The Sands of Time para sempre. A franquia continua seu caminho na nova geração, mas a Ubisoft ainda não conseguiu acertar a mão para criar outra experiência como essa.
Gran Turismo 4
Foi o Gran Turismo definitivo para PS2. A série que começou no PS1, atingiu o máximo que poderia no PS2 com Gran Turimo 4. Na verdade, GT 4 foi tão além que GT 5 está até hoje em produção para o PS3 (e estamos falando de 2010!). Com gráficos e física realistas, os jogos de carro ganharam seu representante definitivo, uma verdadeira experiência interativa atrás de um volante. GT 4 também introduziu o modo online, que permitia a corredores se desafiarem pelo mundo todo.
Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty / Substance
Metal Gear Solid para PS1 foi "o jogo". A sequência para PS2 estava deixando os fãs malucos. A espera foi grande, mas quando Metal Gear Solid 2 foi lançado, a espera foi recompensada em grande estilo. Com controles refinados, gráficos soberbos e personagens memoráveis, até a controvérsia chamada Raiden foi enterrada em detrimento da experiência cinematográfica do jogo. A edição relançada "Substance" adicionava missões paralelas e outros extras divertidos.
Metal Gear Solid 3: Snake Eater / Subsistence
Novamente Kojima surpreende a todos. Depois da experiência atual de MGS 2, a série volta no tempo e conta a história da origem de Big Boss (que é idêntico ao Solid Snake atual) com Metal Gear Solid 3: Snake Eater. Com um novo e empolgante sistema de camuflagem e sobrevivência na selva, a jogabilidade ganhava ares novos sem perder o toque magistral de sempre. Os chefes são um show à parte e garantem momentos memoráveis e batalhas épicas. A luta contra o sniper no meio da floresta não sai de nossas cabeças até hoje. O relançamentoSubsistence trouxe algumas novidades, mais notadamente uma nova e sensacional câmera. Se ainda não jogou, jogue esse.
God of War II
Como melhorar um jogo perfeito? Essa era a pergunta que os fãs do primeiro God of War e os críticos faziam enquanto God of War II estava em produção. A resposta veio em forma de um estouro: GOW 2 era simplesmente maior! Mesmas mecânicas, gráficos quase idênticos, mas com uma história que continuava épicas, mais inimigos e maior duração. Era só o que todos queriam, poder controlar Kratos mais uma vez e despejar toda a sua fúria com o melhor (e mais imitado) sistema de combate feito até hoje. Combo atrás de combo Kratos abre caminho em sua sede de vingança contra Zeus, culminando na invasão ao Olimpo ao lado dos Titãos. O único incoveniente? O jogo terminava aí, com uma mensagem dizendo que a continuação seria no PS3. Sacanagem.
Okami
Okami poderia ter sido um sucesso estrondoso, mas não vendeu tanto quanto deveria. Virou clássico e não é pra menos. Com uma história enraizada no folclore japonês, o jogador controlava a deusa do sol Amaterasu em forma de um lobo branco. A missão era restaurar cor, vida e prosperidade ao mundo desolado pelas forças do mal. Os visuais pareciam aquarelas e a jogabilidade inovadora contava com poderes provenientes de um pincel celestial. Com ele, o jogador pintava símbolos na tela para utilizar os poderes divinos da deusa do sol. Um game ousado, inovador e lindo de se ver. Mais um que reforça a tese de que games também podem ser arte.
Grand Theft Auto: San Andreas
Depois de GTA 3, todo mundo aprendeu a parar e prestar extrema atenção quando um jogo da série Grand Theft Auto é lançado. Com GTA: San Andreas não foi diferente, com série voltando aos dias atuais depois de ter visitado a Vice City da década de 80. Protagonista mais diferente impossível. Sai o gângster de terno mulherengo e entra Carl Johnson, um homem com a missão de salvar sua terra natal. Novidades não parava m de pipocar a todo instante no jogo, desde bicicletas até jatinhos, passando pela possibilidade de customizar o personagem. Aliás, esse era um dos pontos altos do jogo. Se você comesse muito e só andasse de carro, Carl ficaria gordo e perderia respeito de sua gangue. A solução era correr e entrar para a academia, assim Carl ficava bombadão e todos passavam a respeitá-lo. Até meses depois de ser lançado ele continuava levantando polêmicas com seu mini-game chamado "hot coffee". Se quer saber mais, leia nosso artigo completa de GTA: San Andreas e não deixe de jogar essa pérola.
Resident Evil 4
Melhor jogo da série Resident Evil, Resident Evil 4 também foi um dos melhores de PS2. Ele provou que era possível pegar uma boa fórmula e melhorá-la mais ainda. Com uma mudança de câmeras estáticas para uma visão acima do ombro, a ação ficou ainda mais intensa. Basta começar o jogo e entrar na primeira vila para sentir o horror na pele em plena luz do dia! O jogo é grande, com quase 20 horas, e os chefes inesquecíveis. A batalha no lago contra uma espécie de crocodilo gigante é de tirar o fôlego, assim como o gigante que detona árvores e casas como se fosse de papel. E você encara o bicho no mano-a-mano. Sensacional do começo ao fim, RE 4 não perde o ritmo em nenhum momento sendo obrigatório para qualquer dono de PS2.
God of War
Essa reta final é difícil. Afinal, acima temos Resident Evil 4, abaixo Shadow of the Colossus. Qualquer um deles poderia ser o melhor jogo de PS2, inclusive God of War. Uma narrativa épica, um personagem que virou ícone pop, ação intensa, jogabilidade incrível. Afinal, um jogo de ação perfeito. Não foi muito badalado durante sua produção, afinal é de um estúdio pequeno da Sony que estamos falamos, a Sony Santa Monica. Mas o que o criador David Jaffe fez junto com sua equipe foi algo grandioso que entrou para a história dos games. Com valores de produção altíssimos, God of War mostrou todo o poder do PS2 com batalhas épicas, muito sangue e combos insanos. O guerreiro espartano Kratos ficou famoso e sua história de vingança e desgraça continua sendo contada no PS3 e no PSP. Se ainda não jogou (e que Kratos não nos ouça) pode colocar pra rodar no seu PS3 a versão em HD e ver do que estamos falando.
Shadow of the Colossus
Simplesmente o melhor jogo de PS2. Quer saber mais? O casamento definitivo entre videogames e arte. Mais ainda? Jogue! O conceito por trás de Shadow of the Colossus é simples. Nas reuniões antes da produção do jogo, muitos devem ter dito "como não pensei nisso antes". Um mundo vasto onde você só batalha contra chefes, sem inimigos ou objetivos chatos para atrapalharem seu caminho. Genial, ainda mais quando você vê o primeiro Colossi em movimento. Além de ter que pegar seu quixo do chão, você entende que a simplicidade do conceito não tirou a grandiosidade do jogo - na verdade, só realçou. Sucessor espiritual de Ico, pois se passa no mesmo universo, com direção de arte embasbacante e atmosfera inigualável, é um pecado não ser jogado. Cavalgar léguas até descobrir onde o Colossi seguinte se esconde, se orientando apenas pelo brilho de sua espada, é uma experiência até hoje inigualável. Batalhar contra os gigantes então, é quase indescritível. Palavras nunca farão justiça ao que se passa na tela enquanto você descobre como escalar essas descomunais forças da natureza. Se você nunca jogou Shadow of the Colossus, dê um jeito. Você terá uma experiência sublime.
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